Blog

Blog

CONTEÚDO RELEVANTE SOBRE A INFORMAÇÃO QUE ALIMENTA
por Érica Araium

 

Bendito seja o Fru.To, Diálogos do Alimento

Alex Atala anunciou seu bendito Fru.To em agosto de 2017. Em 2018, sob o mote Diálogos do Alimento, tornamo-nos a nos ver sob o beiral do que há de certeza sobre o comer no futuro. Estamos protegidos, por ora, pela ideia de que o consumo consciente tem deixado de ser discurso para conjugar-se em ações. Os nossos #MotivosParaDialogar se multiplicaram por razões e afãs diversos nos últimos meses, êba! E, entre os dias 26 (sexta-feira) e 27 de janeiro (sábado), serão ao menos 30 - número de palestrantes que ocupará o auditório do Unibes Cultural, em São Paulo (SP), para discutir, em três tempos (três eixos), "as melhores estratégias e alternativas para a produção de alimento bom, limpo e justo nos próximos anos". wink

Alex Atala, Diálogos Comestíveis

Sobre a nova mitologia gastronômica e o comer telado

Sim, é preciso ponderar. Espiar o que escreveu Wilson Roberto Vieira Ferreira, autor do blog Cinegnose e pesquisador da área de comunicação ponderou, e nomeou de "nouvelle mythologie" no post "A nova mitologia gastronômica". E perscrutar. Há sim uma sensação de pertença à lógica arquetípica de Campbell no que vemos na TV. Mas, seriam os "programas de comida" feitos para entreter ou informar? MasterChef é mesmo só para a massa? 

Comunicação 4.0 é diálogo comestível

Dizer sem palavras? Deixar o estômago poliglota? Imprimir o prazer no cérebro e acessá-lo pelo Wi-Fi Direct do olfato! Voilá! O comer é a palavra empratada. Ela pode ser compartilhada no mesão. Vez por outra, lançada à rede. A mundial, de computadores, está farta. São mais de 2,5 exabytes por dia, no mundo, lançados nesse universo paralelo e cheio de AI's. Falamos em BIG DATA e em Pós-Verdade ao mesmo tempo em que, alguém (pois tem sempre alguém) se vale do Correio Elegante 6.0, vulgo Sarahah, para mandar a franqueza adiante. Convenhamos, é difícil acompanhar tantos movimentos. Sofremos de F.O.M.O. e "não vortemo".
 

Cozinheiro d'Alma, Henrique, o infante

Foi numa dessas andanças por Lisboa, já na cadência de versos heterônimos, que abri meia dúzia de livros, na Livraria Bertrand do Chiado, antes de encontrar-me com o chef Henrique Sá Pessoa. Havia marcado a entrevista de casa, Brasil, solo pátrio, meses antes. Carecia, contudo, de um porvir de tormentos doces, equilibrados por um bom café bem tirado. De tomar dose de coragem antes de bater meia sola à esquina, onde fica o restaurante galardoado com uma estrela Michelin do gajo, o AlmaPost checado em 02 de março de 2021.

Gastronomia para saciar o futuro

Desde a década de 1970, com a urgência do desenvolvimento em face à óbvia finitude dos recursos naturais, fala-se em sustentabilidade. Em torno da mesa, muitas vezes, enquanto se espera pela porção aquecida, em micro-ondas, de um processado industrializado qualquer; ou pelo cozimento lento, à perfeição dos fornos mais modernos, de um assado feito à moda da família a ser servido com boa seleção de verdes, quiçá montes de PANC (Plantas Alimentícias Não Convencionais) e frescos da estação. 

O termo, contudo, desgastou-se já e tanto quanto os “primos” gourmet, bistrô, top e artesanal... E desde a década de 1994, quando o britânico John Elkington cunhou-a (nascia o conceito Triple Bottom Line) pensando no equilíbrio de três pilares: ambiental, econômico e social. A sustentabilidade de fato mora nos 10%, o resto é esforço de marketing. À mesa, não raro, cozinheiros e comensais contemporâneos se esquecem do óbvio: consumir é esgotar. Devorar o mundo de forma leviana ou sã é definir a paisagem que as próximas gerações verão adiante. Que responsabilidade há nas mãos em frente às gôndolas online e off-line do mundo contemporâneo... Post checado em 02 de março de 2021.

Subcategorias

 

 

 

VOCÊ TEM #MOTIVOSPARADIALOGAR?
DESAFIE DIÁLOGOS COMESTÍVEIS!

 

PEÇA SEU ORÇAMENTO

CONVERSE AGORA