Há tempos, grandes marcas de renome internacional (AT&T, IBM, Itaú, Banco Central são exemplos) contaram com criações de grandes designers gráficos, como Saul Bass, Paul Rand e no Brasil, Alexandre Wollner e Aloisio Magalhães.  A entrega era tangível, funcional e gerava valor ao negócio! Dava vida, nome e sobrenome à objetos, alimentos, equipamentos e utilitários.

Embora no mundo contemporâneo todos “saibam” o que é design e em que o designer trabalha, este conhecimento ainda é insuficiente para uma compreensão real desta área de atuação. De um ofício antigo que começa a ganhar espaço no final do século XX ao reconhecimento de uma profissão secular, hoje temos o design atrelado à várias áreas.

Oba! Temos mais #MotivosParaDialogar! Érika Pozetti não é só parceira de Diálogos Comestíveis como a responsável por boa parte das ilustrações que circulam em nossos materiais de branded content. É uma fonte riquíssima de conhecimento sobre todas as camadas conceituais sobre o design. Que bom tê-la conosco! 

No âmbito da gestão de negócios, iniciamos com design estratégico na década de 1960 e, hoje, um pouco mais maduros, trabalhamos com o design thinking. Este último vem sendo adotado pelas empresas e corporações; na educação, no varejo, na gastronomia, saúde, etc.

Com o foco no usuário, esta metodologia utiliza a minimização de custos e o sistema colaborativo. 

A demanda e o conhecimento de cada nicho têm se tornado tão específico que dentro de cada área há direcionamentos de linhas de produtos diferentes, onde profissionais se tornam especialistas no fazer de cada uma dessas linhas.

O design thinking é multidisciplinar e projeta holisticamente. O ganho é em todos os sentidos: de quem projeta, de quem produz e principalmente de quem usufrui. “O princípio fundamental do design thinking é a empatia pelas pessoas para quem você está tentando criar alguma coisa. A liderança é exatamente a mesma coisa: construir empatia pelas pessoas que você foi encarregado de ajudar.” (David Kelley, fundador da IDEO)

Praticar o design é saber “escutar o outro”!

Analisar o problema de forma diferente e criar soluções mais eficazes. Por isso, o atendimento ao cliente deve ser feito por quem vai criar, planejar e desenvolver o trabalho. Essa responsabilidade é mais um fator de diferenciação. É propor uma reorganização, dando respostas às novas condições sociais, tecnológicas, ambientais e comunicacionais. E é necessário que se encontre respostas rápidas e inovadoras, pautadas nas tendências globais onde possamos encontrar saídas para resolução de problemas.

Érika Pozetti é mestre em Design e Arquitetura pela USP e graduada em Arquitetura e Urbanismo pela PUC Campinas. Hoje, é proprietária da MIX Design, onde atua profissionalmente. Atua no mercado desde 1995, iniciando seus trabalhos como designer em São Paulo, dentro do Instituto Racine. Foi designer e sócia da Casa3, Big Staff Mídias, e Ateliê Aberto executando trabalhos gráficos em Branding, Packing design, periódicos, atuando fortemente com embalagens para indústria farmacêutica, foco de sua dissertação de mestrado. Esta mesma marca também assina projetos educacionais itinerantes levando estudos em design, cursos livres, palestras e conversas de forma off e online por meio do “Papo MIX!”. Executou trabalhos em arte contemporânea na sinalização de projetos expositivos, produção, entre outros desenvolvimentos editoriais e comunicacionais direcionados a essa área. Ingressou na carreira docente em 1997 lecionando nos cursos de comunicação social, design de interiores, paisagismo, moda, arquitetura, design gráfico e engenharia. Trabalhou na Esamc Campinas de 2005 a 2019, foi coordenadora e professora da Pós Graduação em Design Gráfico no SENAC Campinas durante o período de 2007 a 2017. Atualmente é mentora e professora Inova Business School e Consultora Senior da Inova Consulting. Saiba mais: http://www.mixdcampinas.com

Leia mais sobre design gastronômico e as aplicações do design thinking no processo criativo clicando aqui!

{module [160]}