O papel crucial dos inputs humanos na produção de conteúdo relevante - PARTE 1
O papel crucial dos inputs humanos na produção de conteúdo relevante - PARTE 1
Érica Araium
Idealizadora de Diálogos Comestíveis, estrategista de branding, marketing e comunicação. Jornalista. Palestrante. Ávida por #MotivosParaDialogar.
Érica Araium
Idealizadora de Diálogos Comestíveis, estrategista de branding, marketing e comunicação. Jornalista. Palestrante. Ávida por #MotivosParaDialogar.
COMO GANHAR AUTORIDADE E RELEVÂNCIA COM BRANDED CONTENT E CONTENT MARKETING?
Tempo estimado de leitura: 5 minutos, 2 textos
Produzir conteúdo relevante é algo tão reto para quem se preocupa em apurar os dados e convertê-los em informação. Mas o óbvio precisa ser redito. E de forma humanizada. Porque nenhuma inteligência artificial é capaz de ler nossa intuição e compreender nosso painel semântico de um jeito tão criativo quanto fazemos, em instantes miúdos de partilha. Nem mesmo em grafos bonitões conectados aos melhores algoritimos – se alguém da área de linguagens e de desenvolvimento quiser trocar ideias sobre, me chame!
Como já abordei em minha dissertação de mestrado, “e qual seria a solução Eureka! para inventar-se outra paixão entomofágica nesta binária busca antropofágica do comer? Margeado por dietas, por jejuns intermitentes, por conteúdos líquidos e líquidas soluções afáveis socialmente...”
Pronto. Andamos temendo mais as consequências do conteúdo gerado pelas inteligências artificiais (I.A.’s) que boquiabertos com o potencial dos nossos inputs. Sim, os nossos inputs – são eles que ditam o rumo da história.
Esses dias mesmo, Rafael Rez, um dos caras especializados em SEO, growth e content marketing que muito admiro, publicou, recentemente, em suas redes sociais: “o último update do Google trouxe uma política anti-spam que está gerando debate sobre marketing de conteúdo e mostrando que, em meio a tantos conteúdos gerados por IA, quem se destaca é quem realmente entende do assunto. A ironia? Nunca foi tão fácil produzir conteúdo. A realidade? Nunca foi tão difícil produzir conteúdo BOM.”
Pois é, Rafael. Mas, cá entre nós, o consumidor sabe o que é conteúdo bom, nesta altura do campeonato com as I.A.’s e os “influenciadores”? O Google vai passar a ignorar, por assim dizer (ou não recomendar) conteúdo capaz de manipular links e classificações? Oremos! Pois essa é a promessa.
Para quem mantém sites, a grande sacada é: conteúdo autoral, com imagens reais e boas estratégias de publicação são fundamentais para que a relevância circule. Aos jornalistas: isso é o que vocês deveriam ensinar a todos, todos os dias, produzindo boas reportagens, crônicas, reportagens especiais e afins. Os links de saída passam a armadilha perigosa (é melhor direcionar o usuário para conteúdos signatários – coisa que eu falo há 10 anos, pelo menos). A gente anda com fome de conteúdo com sustança.
Dado por dado, façamos um cubo nem tão mágico assim. Informação por informação, façamos um mundo possível.
Temos #MotivosParaDialogar agora: https://wa.me/message/ZOTCC4NUA5TYE1
ARAPUCA DE JORNALISTA É CLICKBAIT
Hoje (data desta publicação), no entanto, dei de cara com um clickbait daqueles, no Instagram de O Globo. E me perguntei: por quê? Sinceramente, não entendi o objetivo do post. Aliás, entendi: promover o engajamento e, assim, ampliar o alcance do perfil. OK. Mas não achei o lead, ao contrário. Achei uma “isca” para interessados em perder a gordura abdominal e em tomar café da manhã mais cedo. O primeiro parágrafo do texto era tão vago que perdi o trem:
“DEBATE | Segundo vários especialistas em saúde e nutrição, o horário do café da manhã pode ter uma importância fundamental na queima de gordura abdominal. Com base em pesquisas recentes, o momento ideal para tomar o café da manhã para maximizar a queima de gordura da barriga pode ser mais cedo do que muitos imaginam”.
Num país de não leitores, uma imagem genérica e um texto sem referências diretas às fontes de informação é desinformação. Jornal O Globo (@jornaloglobo) • Fotos e vídeos do Instagram
Enquanto isso, há veículos (TRAREI EXEMPLOS AQUI, EM BREVE) entregando % do conteúdo (reportagem) no Instagram/ redes sociais e avisando à audiência: você leu % do conteúdo, a íntegra está no site (link na bio). Sendo assinante ou não, ponto para a iniciativa.
Há uma discussão sobre a profissão jornalista há tempos. Nós (sou jornalista por formação) estamos cada vez mais desvalorizados, o que é um tiro no pé do mundo bem informado (e, portanto, bem alimentado). Posso até ser apedrejada pelos meus pares. Mas, esconder informação relevante é torcer para que as pessoas formem opinião sem a participação da imprensa, o que é ainda mais perigoso.
O que você acha disso? Temos #MotivosParaDialogar! https://wa.me/message/ZOTCC4NUA5TYE1
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