
Érica Araium
Idealizadora de Diálogos Comestíveis, estrategista de branding, marketing e comunicação. Jornalista. Palestrante. Ávida por #MotivosParaDialogar.

Érica Araium
Idealizadora de Diálogos Comestíveis, estrategista de branding, marketing e comunicação. Jornalista. Palestrante. Ávida por #MotivosParaDialogar.
Acredito que a maior revolução é levar em conta a opinião de pessoas/ marcas mais maduras no meio de comunicação. E não de pessoas aleatórias que são seguidas por outras milhares de pessoas aleatórias. Polêmica? Explico. Há dois pontos a destacar quando falamos de redes sociais:
1) Instagram, LinkedIn, Tik Tok, X e afins são enviesadas. Significa dizer que o algoritmo manda, você obedece, produz e consome conteúdo e quem ganha dinheiro são alguns garotos bilionários.
2) Ao apostar todas as fichas nas redes sociais, o seu conteúdo autoral, que exigiu certo preparo intelectual e investimento em tempo para entender como capturar a atenção das pessoas organicamente... Vai para o limbo da memória na economia de atenção que temos hoje.
Aposto, há tempos, que é muito mais interessante curar, produzir conteúdo e informar em territórios de marca mais seguros, como newsletters, sites, blogs e afins.
Também sou uma das poucas pessoas que aposta na autenticidade, na originalidade e no jeito único que temos de agir para falar de branding. Nesse sentido, tenho de concordar 100% com Brené Brown: paradoxos, metáforas e poesia são as melhores ferramentas para lidarmos com a complexidade.
A autora, palestrante, referência em comportamento humano e cultura organizacional soltou essa frase no SxSW, um dos mais importantes festivais sobre inovação e tecnologia da atualidade que acontece sempre no mês de março, nos Estados Unidos. A conversa ao-vivo para o podcast "The Unusual Suspects" tratava de vulnerabilidade, vergonha e do impacto da tecnologia na subjetividade e na conexão humana. Temas que adoro, aliás.
Pois no mesmo evento, mas noutra trilha de conteúdo, esteve a CEO do Bluesky, Jay Graber. Ela falou justamente sobre o futuro das redes sociais e da aposta na descentralização e na maior autonomia dos usuários. Para que haja liberdade, no entanto, é preciso haver regras mais claras sobre o uso dos nossos dados e sobre a própria circulação desses dados. E, mais grave e importante, sobre o destino de nossos dados nas mãos da inteligência artificial generativa.
Pois bem. Escolhi essas duas mulheres e exemplos de falas importantes e frescas para destacar a competência feminina. Agora, dois insights derivados de ambas as provocações.
a) Branding bem-feito se faz a partir da construção de experiências de marca genuinamente empáticas e memoráveis. Isso depende da transição do storydoing ao storytelling, de planejamento estratégico e editorial, observação, predições e sensibilidade.
b) Branding consistente e coerente, sobretudo nas redes sociais, depende da clareza de que marcas são formadoras de opinião, não influencers. Se quiser crescer como marca, ampare-se no exemplo e nas referências mais profundas das marcas que apostam no diálogo. Siga @erica.araium e @motivosparadialogar, por exemplo!
Na cabeceira: A Sagração da Autenticidade, de Gilles Lipovetsky (2022) e Marketing 6.0, de Kotler, Kartajaya e Setuawan (2025).
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