Economia Criativa, uma das novas economias

Apesar da crise gerada pela pandemia, a economia criativa é um dos setores que apresenta maior e mais rápido potencial de crescimento com a retomada da economia mundial. É altamente transformadora em termos de geração de renda, geração de empregos e ganhos com exportações. Mas isso não é tudo. A economia criativa também gera valor não monetário que contribui significativamente para alcançar um desenvolvimento inclusivo e sustentável centrado nas pessoas. yes 

"Oba! Temos muitos #MotivosParaDialogar! Eliane El Badouy é referência em branding, economia criativa, comportamento do consumidor, docente, co-autora de livros, pesquisadora e nossa "guru" quando a pauta é governança! Que honra a nossa! " (Érica Araium, de Diálogos Comestíveis)

Difundido e globalizado através do livro “Economia Criativa – Como ganhar dinheiro com ideias criativas” - de John Howkins, o conceito surgiu no final da década de 1990, quando o Departamento de Cultura, Mídia e Esporte do Reino Unido (DCMS) introduziu a ideia de que 13 subsetores criativos poderiam ser agrupados e rotulados como “indústrias criativas”.

A criatividade e a inovação humanas são os principais impulsionadores dessas indústrias e se tornaram a verdadeira riqueza das nações no século XXI. Desvendar o potencial da economia criativa envolve, portanto, promover a criatividade geral das sociedades, afirmando a identidade distintiva dos lugares onde ela floresce e agrupa, melhorando a qualidade de vida onde ela existe, aprimorando a imagem e o prestígio locais.

Investir no setor criativo como motor do desenvolvimento social contribui para melhorar a qualidade de vida, o bem-estar das comunidades, a autoestima individual, o diálogo e a coesão.

Assim como em muitos outros países, no Brasil as pessoas não estão esperando que o governo ou as empresas produzam soluções para as necessidades da sociedade; elas estão sendo criativas e desenvolvendo suas próprias soluções.

Nossa diversidade é irresistivelmente encantadora. Incontáveis etnias, religiões, tradições musicais e sabores se conjugam em uma mistura lúdica de referências culturais. Esse sincretismo dá a liberdade de escolher o que funciona melhor para uma situação particular, dando ao povo brasileiro um rico repertório de pensamento criativo e uma natural abertura a novas formas de ver o mundo.

Séculos de caos e burocracia na economia formal também forçaram uma cultura de improvisação, de “se vira nos 30” tornando o Brasil a terra da “ginga” e das soluções criativas e inusitadas.

 

 

Como um mercado emergente e cheio de oportunidades, o Brasil também tem muitos desafios. Um grande número de empresas criativas em todo o território brasileiro é de pequenas e microempresas, em alguns casos com menos de 10 funcionários, e frequentemente administrado por pessoas de diferentes idades, origens e gêneros do que aquelas que dominam setores mais tradicionais, sendo que muitas dessas empresas também têm um impacto social significativo. Entretanto, não possuem habilidades formais de negócios.

Diante de um cenário global em constante mudança, é preciso desenvolver essas habilidades para que possam construir empresas criativas fortes e sustentáveis.

Independente do momento difícil, todos os fatores estão no lugar da inovação social criativa no Brasil. Para os próximos anos, a estimativa é de crescimento acima da média mundial até 2021 – de 4,6%, enquanto a expectativa para o mundo é de crescer 4,2%, segundo estudo da consultoria PwC. É preciso olhar para esse mercado com a mesma atenção que se olha para outros segmentos consolidados há mais tempo. Os negócios criativos ligam os pontos do mercado e criam uma espiral de desenvolvimento e inovação poderosa, com efeitos positivos em toda a economia.

Então, anime-se!! Quem sabe você tem projeto inspirador só precisando de um incentivo?

 

Eliane El Badouy é publicitária e especialista em economia criativa, um baita braço da governança
Eliane El Badouy é publicitária e especialista em economia criativa, um baita "braço" da governança

 

Eliane El Badouy Cecchettini, Badu como é conhecida no mercado, é publicitária, pós-graduada em Marketing pela ESPM, vencedora de 2 categorias do prêmio de Mídia Estadão - Pesquisa de Mídia e Gran Prix, premiada com Profissionais do Ano Rede Globo, co-autora de 2 livros "Inovação em Sala de Aula" e "Métodos de Ensino para Nativos Digitais", fruto de seus estudos sobre comportamento e consumo de mídia dos nativos digitais. Também é colunista da Revista Eletrônica BREAK do Grupo EPTV - afiliada Rede Globo -, e da coluna Ponto de Contato da Inova Business School. É coordenadora de Futuro e Tendências na Educação do IBFE - Instituto Brasileiro de Formação de Educadores, professora e coordenadora da Pós-Graduação de Economia Criativa, Master de Negócios de Impacto e professora na Pós-Graduação de Neuromarketing da Inova Business School. Seus mais de 30 anos de carreira foram construídos em grandes grupos de comunicação como Editora Abril, Folha de S.Paulo e Sony Enterteniment Television e agências de propaganda. Em sua trajetória profissional atendeu contas como Mc Donald’s, Unilever, Johnson & Johnson, FIAT, Bradesco, L'oréal, Tetra Pak, 3M, CPFL, Souza Cruz, Internacional Paper, entre outras. É Head de Media Intelligence & Consumer Insights da Targget House, Conselheira TrendsInnovation, Associate Partner da Inova Consulting para Futuro, Tendências & Consumer Insights, além de pesquisadora do comportamento, mecanismos de atenção e do consumo de mídia contemporâneos.

 

 

 

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