TODO COMER SOMOS NÓS QUEM DESENHAMOS

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Desde 2021, na surdina, estou às voltas com um projeto pessoal que, batalhando com pares e uma boa dose de recursos, vai sair do papel ainda este ano. Na fé. E ele tem relação com o comer, mas noutros sentidos. Tem relação com o alimentar, mas noutros sentidos. Mobilizo essas relações desde 2010. 14 anos mais tarde, creio que é o momento de deixar tudinho mais às claras e ampliar meu horizonte de possibilidades do que faço: gestão estratégica de branding; creator de boas experiências de marca. Neste texto, você vai entender um pouco mais sobre branding, SEO, SMO, content marketing e branded content.

O mundo mudou e, nesse novo “lugar”, estamos muito mais perdidos fora de nossas bolhas enviesadas. Ah, BIAS! Não sendo capazes de ler as diferenças, vemos as mesmas cores em tudo, as mesmas palavras, os mesmos desejos, os mesmos produtos. Um pouco tedioso, não?

Pois é. No digital, estima-se que, em 2025, mais de 463 exabytes de dados serão criados diariamente, o equivalente a cerca de 212,765,957 DVDs. Um estudo da International Data Corporation (IDC) aponta que, também em 2025, a quantidade de novas informações dados geradas gerados por ano deve ultrapassar a marca de 175 trilhões de gigabytes. Noutras palavras, haverá mais palheiros que agulhas e encontrar algo que preste (agulhas/ informações) será realmente uma tarefa e tanto – para as inteligências artificiais bem treinadas, talvez.

Meu medo – e o medo de muita gente séria por aí – é de que os vieses das inteligências artificiais corrompam as referências do que temos de mundo e passemos a ter como “padrão” um mundo bem em esquisito e “idealizado” pelos magnatas.

Qualquer prompt de busca relacionado a gênero e posições de liderança no Midjourney, por exemplo, tem apontado para homens brancos e jovens. Nesse contexto de uma população referenciada “igualzinha” às que assistimos em filmes clichê estadunidenses, outra tendência é a constante sensação de FUD – Fear, Uncertainty, Doubt – medo, incerteza e dúvida. Com tanta "gente parecida" (com um certo padrão algoritimco) acessando um volume cada vez maior de dados, qual a chance de haver mais desinformação disponível para consumo imediato que informação? Com perdão do trocadilho, novamente, quanto menos food real houver, mais a gente vai se FUD – é aqui que repito: todo comer somos nós quem desenhamos, do que lemos ao que engolimos, acrescento, agora.

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MINHA PESQUISA DE MESTRADO E AS “TENDÊNCIAS” DO SXSW

Pronto. Já falei dessas coisas antes, algumas muitas vezes. Dessas relações entre o que buscamos, o que encontramos, em termos de informação e de alimento e o que, por fim, "escolhemos" e consumimos. Dá uma olhada neste texto, por exemplo: Para não ficar raso de tanto too much, rastreie o comestível, semeie amanhãs (dialogoscomestiveis.com.br). Mas, neste mês de março, o South by Southwest (SXSW) agitou os instintos de artistas e quaisquer pessoas ligadas à tecnologia. Os expoentes das “tendências” ganham visibilidade, outra vez, olhando para dali a pouco e dizendo o que será do consumo de informação (grosso modo).

Entre uma série de palestras muito esperadas, houve a da futurista e professora da NYU Stern School of Business, Amy Webb, muito aguardada. Ela disse algumas coisas interessantes que podem ser lidas direitinho na Meio e Mensagem https://www.meioemensagem.com.br/sxsw/amy-webb-sobre-futuro-transitoriedade-e-o-medo-diante-das-incertezas-do-nosso-tempo .

Na opinião dela, isso de FUD e de um mundo “padrão” ao alcance dos mecanismos de busca também fazem muito sentido. E o genial e patético Vision Pro (um wearable) pode ser o primeiro passo para a transumanidade a partir dos bodyables, dispositivos vários que virão a ser instalados em nossos corpos.

Acho um pouco prematuro pensar em ciborgues. Mas, Elon Musk tem investido nisso para valer. E penso, mais uma vez, em: como defender a escolha, ou o conteúdo mais “adequado” ou “correto” frente ao monopólio tecnológico e o acesso a dados particulares em larga escala? Temo mais pelos desenvolvedores que pelos consumidores de informação - porque compete a eles desenhar a solução para os mecanismos de busca de um mundo bem FUD1d0 e que merece estar sempre bem alimentado de informação.

“Será que o consumidor é uma espécie de criptomoeda ciborgue (HARAWAY, 1985) da indústria cultural? Acredito, ainda, que, no caso dos alimentos, se se rastrear o comestível, pode-se conjecturar que nem toda rota levará à descoberta da América, mas dará conta de abojar boas escolhas” – eu, por mim mesma (Nogueira, 2020 in: Diálogos Comestíveis, o livro (dialogoscomestiveis.com.br)).

O grande lance é que as regras de grandes empresas como o Google estão mudando loucamente – e isso se deve ao fato de outros mecanismos de busca, como as redes sociais, sobretudo o Tik Tok, estarem sendo mais usados pelos usuários que os próprios mecanismos de busca "convencionais". Pergunte que pataforma seu filho/ filha de 10 anos usa para pesquisas.

Chegamos ao ponto: sem um estrategista de conteúdo, TODAS as marcas, por mais "conteúdo" que desejem produzir para diversos pontos de contato, serão até buscáveis, mas cada vez menos acháveis. Aliás, o que as pessoas estão buscando?

Essa é uma discussão sobre SEO/ Search Engine Optimization (otimização de mecanismos de busca) e SMO/ Social Media Optimization (otimização de social media) – há outras ferramentas como SMM/ Social Media Marketing (marketing de mídias sociais) e SEM/ Search Engine Marketing (marketing para ferramentas de buscas) que, no frigir dos ovos, são trabalhadas em conjunto.

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O QUE EU POSSO FAZER POR VOCÊ, HOJE? QUAL SEU BUDGET/ ORÇAMENTO?

Quando explico para meus clientes esse itinerário tão tecnológico dos últimos tempos e que sofre alterações e atualizações minuto a minuto, simplifico dizendo que é bom fazermos conteúdos transmídia que possam servir a propósitos distintos num contexto bem digital first (onde há priorização de serviços e plataformas de atendimento digital ao longo da jornada de compra) .

Isso faz com que os recursos sejam otimizados e que os resultados sejam multiplicados: uma relação baixo CAC (custo de aquisição de clientes) e alto ROI (Return Over Investment). No fundo, no fundo, quem trabalha com branding, como eu, vê branding em tudo - inclusive nas redes sociais, no site, no blog, na campanha, na identidade visual etc.

Na ponta inicial – da gestão de marca – está o branded content, o entretenimento de marca. Noutra ponta, o content marketing, amparado por narrativas mais específicas e dedicadas a um portifólio de produtos e serviços.

Guarde essa dica: branding é investimento (não é custo), exige trabalho conjunto entre gestores do negócio e gestores de marketing (e suas equipes). Mas dá resultado. Equivale a exercitar a musculatura todos os dias, com constância e estratégia (ninguém trabalha todos os músculos do corpo de uma vez só sem perder muita energia). A longo prazo, ainda que com pouco investimento, têm-se uma marca "forte" e notória. 

Quando eu falo de uma pessoa, descrevo atributos e a personalidade de uma maneira tão única que consigo, até, contar de como essa pessoa se relaciona com outras pessoas (marcas). Lá pelas tantas, eu vou contar uma boa história sobre como essa pessoa (marca) usa certos produtos e serviços. E, se puder, melhoro a vida dessa pessoa com recursos indicados por outras pessoas. Isso é marketing. Quando produzidas e pensadas para as pessoas certas, as histórias circulam e fazem os sites e as redes sociais e outros pontos de contato das marcas aparecem "mais" nas buscas. Atingem uma audiência qualificada, ou seja, que está atenta àquela proposta de valor e disposta a dialogar com a marca pois sabe que será ouvida (o usuário está no centro das decisões).

O que as pessoas buscam? A grande pergunta do mundo não deveria ser “que história vou contar”, mas “para quem e como eu contarei essa história”? Aqui eu entro e te ajudo.

Justamente em 2010, quando passei a relacionar as consequências de uma alimentação informacional de péssima qualidade, o conceito de content marketing (marketing de conteúdo) passou a fazer tanto sentido para mim que mergulhei nessa história. Primeiro, instintiva e autodidaticamente. Depois, regradadamente. Fui estudar inbound marketing (marketing de atração), personas e mais para direcionar o conteúdo criado para empresas para determinados nichos.

Para um jornalista que trabalha com assessoria de imprensa, por exemplo, a mescla entre conteúdos de marca (mais baseados no storytelling e nas narrativas de marca, na jornada do herói) e conteúdos de marketing pode funcionar como um gol de placa.

Para um relações públicas atento e disposto a criar estratégias de distribuição de conteúdo por meio do relacionamento com todos os interessados, gol de bicicleta com bola temática.

Para um gestor de marketing – capaz de criar times integrados de comunicação estratégica – troféu bola de ouro!

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LEIA A PARTE 1 DESTE TEXTO AQUI: 
O papel crucial dos inputs humanos na produção de conteúdo relevante - PARTE 1 (dialogoscomestiveis.com.br)

 

 

 

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