Pensamentos devorados

Pensamentos devorados

ARGUMENTOS NA CHAIRA, TEXTOS BEM AFIADOS
POR ÉRICA ARAIUM

 

O papel crucial dos inputs humanos na produção de conteúdo relevante - PARTE 2

TODO COMER SOMOS NÓS QUEM DESENHAMOS

Tempo estimado de leitura: 7 minutos,  3 textos

Desde 2021, na surdina, estou às voltas com um projeto pessoal que, batalhando com pares e uma boa dose de recursos, vai sair do papel ainda este ano. Na fé. E ele tem relação com o comer, mas noutros sentidos. Tem relação com o alimentar, mas noutros sentidos. Mobilizo essas relações desde 2010. 14 anos mais tarde, creio que é o momento de deixar tudinho mais às claras e ampliar meu horizonte de possibilidades do que faço: gestão estratégica de branding; creator de boas experiências de marca. Neste texto, você vai entender um pouco mais sobre branding, SEO, SMO, content marketing e branded content.

O mundo mudou e, nesse novo “lugar”, estamos muito mais perdidos fora de nossas bolhas enviesadas. Ah, BIAS! Não sendo capazes de ler as diferenças, vemos as mesmas cores em tudo, as mesmas palavras, os mesmos desejos, os mesmos produtos. Um pouco tedioso, não?

O papel crucial dos inputs humanos na produção de conteúdo relevante - PARTE 1

 

COMO GANHAR AUTORIDADE E RELEVÂNCIA COM BRANDED CONTENT E CONTENT MARKETING?

Tempo estimado de leitura: 5 minutos, 2 textos

 

Produzir conteúdo relevante é algo tão reto para quem se preocupa em apurar os dados e convertê-los em informação. Mas o óbvio precisa ser redito. E de forma humanizada. Porque nenhuma inteligência artificial é capaz de ler nossa intuição e compreender nosso painel semântico de um jeito tão criativo quanto fazemos, em instantes miúdos de partilha. Nem mesmo em grafos bonitões conectados aos melhores algoritimos – se alguém da área de linguagens e de desenvolvimento quiser trocar ideias sobre, me chame!

Como já abordei em minha dissertação de mestrado, “e qual seria a solução Eureka! para inventar-se outra paixão entomofágica nesta binária busca antropofágica do comer? Margeado por dietas, por jejuns intermitentes, por conteúdos líquidos e líquidas soluções afáveis socialmente...”

Pronto. Andamos temendo mais as consequências do conteúdo gerado pelas inteligências artificiais (I.A.’s) que boquiabertos com o potencial dos nossos inputs. Sim, os nossos inputs – são eles que ditam o rumo da história.

Briefing para IAs, temos!

As I.A.s generativas como o ChatGPT-4 e Dall-E não conhecem o contexto de nenhum conteúdo. São modeladas a partir de aprendizagem de máquina ("machine learning", em inglês) e carecem de nossos inputs e parâmetros. Não espere sensibilidade de um “robô” capaz de transitar entre zeros e uns (01) ávido por encontrar os melhores padrões.

Tenho usado as I.A.s como estagiárias de minha consultoria de branding. E tem funcionado bem na medida em que dou feedback a elas.

surprise Essa imagem acima foi feita por um profissional ou por uma IA? Pensa e me responde!

O que querem comer as gentes de todos os brasis em todos os brasis?

Fora dos corações financeiros em que, dizem, pulsa a economia brasileira, o que corre pelas veias (dos consumidores)? O que os nutre e os alimenta? O que ocorre nos centros de P&D? O que nos inventam de última hora para sanar a fome de novidade?

A pergunta, desta vez, não é retórica. Ela emana traços de pesquisa, de investigação antropológica, de leitura de notas de rodapé. De apuração. É o início de um trabalho mais profundo e há que se ter faro para a notícia.
 

açaí guardiã
"Açaí guardiã" da região Norte

Você tem fome de quê?

Você tem fome de quê? Em seus paraísos artificiais, as I.A.’s – inteligências artificiais - têm fome de dados. Não importa quais. E de inputs. Os seus inputs. Desde a década de 1950. 

O matemático britânico Alan Turing (1912-1954), “pai da computação”, foi o responsável por decifrar a “Enigma” alemã e quebrar as expectativas nazistas para o envio de mensagens secretas durante a segunda guerra mundial. A Máquina de Turing, ilustrada no longa metragem “O Jogo da Imitação” (2014), conta essa história em mais detalhes: vale a pena assistir. Para o campo da inteligência artificial, Turing é o pioneiro da teoria. Por isso a menção a ele sempre ocorre quando falamos em I.A.’s.

No entanto, e apesar de tanto tempo depois do desenvolvimento das I.A.’s e algoritmos, creio que não há, ainda, algo capaz de substituir a criatividade e a inteligência emocional dos humanos. 

 

Imagens geradas pelo DALL·E 2 - OpenAI com os inputs de Diálogos Comestíveis

 

O que é branding? E o que faz o gestor de marca?

Afinal, o que é branding?

Essa pergunta é tão recorrente, mesmo entre profissionais de comunicação, que resolvi trazer uma metáfora a fim de aproximar o conceito da maioria das pessoas. Tecnicamente, trata-se de uma série estratégica de processos de gestão de marca que, executados ao longo de um período e aferidos por meio de métricas (bem definidas) tangibilizam, por exemplo, o valor agregado da marca, o grau de consideração que os consumidores têm sobre ela, os territórios em que o posicionamento adequado trará mais lucro ao negócio, as emoções e as sensações que a narrativa desta marca despertam ao longo da jornada do usuário, os conteúdos mais alinhados ao storydoing e à experiência do usuário em diferentes pontos de contato etc. 

Agora, pense numa orquestra!

 

 

 

 

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